Muito pouca, mas não nula. Não costumo sair com amigos, a não ser para eventos especiais, como concertos, espetáculos, teatro, festas, casamentos, formaturas. Não gosto de esportes, assim não os assisto. Às vezes vou a restaurantes e bares, mas pouco. Poderia ir mais, se tivesse companhia. Gosto muito de conversar. O que não faço é ver televisão, a não ser bons filmes e documentários. Nem jornal assisto mais. Poderia sair para dançar, apesar de não dançar muito bem, se também tivesse companhia. Também gostaria de ir mais ao cinema, mas não gosto de ir sozinho. Não sou misantropo, pelo contrário. Mesmo sendo introspectivo, não sou tímido e adoro companhia. Mas sou um tanto sério, o que não me impede de ser alegre, mas não debochado. Meu problema é ser muito filosófico e intelectualizado. Mesmo não sendo nem um pouco pernóstico, instintivamente, numa conversa qualquer, eu acabo desviando para o lado filosófico, e tem gente que não acompanha. Até que eu me manco e volto para a conversa fiada. Mas... acho meio frustrante. Em verdade todo intelectual é um pouco solitário, a não ser que encontre amigos e amigas iguais. Aí é uma delícia ficar conversando horas a fio, mormente se for com sua namorada. Nesse caso, é claro que a coisa não fica só na conversa. Mas ter uma namorada ou mulher que compartilhe seus interesses e seus pontos de vista (não necessariamente todos), bem como seja capaz de seguir o seu pensamento e argumentar de forma inteligente, mesmo que seja para contestar, é uma inebriante forma de passar o tempo.
Um comentário:
Bacana Ernesto, me identifiquei bastante com seu texto.
Abs
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