Sem dúvida uma questão de ausência de formação de hábito. Não é preciso comprar livros para ler. Há bibliotecas, pode-se pedir emprestado. A escola não incentiva porque obriga os alunos a lerem livros chatos que caem no vestibular ou em avaliações. Tem que formar o hábito da leitura por prazer, sem compromisso, de livros leves, divertidos, instigantes. Depois que o hábito tiver se formado, aí sim, se pode enveredar pela verdadeira literatura. Mas sem cobrança. Professores têm que andar com livros debaixo do braço para lá e para cá, para que os alunos vejam o que eles estão lendo e fiquem curiosos. Tem-se que conversar sobre os livros, como se conversa sobre novelas ou sobre o BBB. Quebrar essa inércia tem que ser uma iniciativa institucional das escolas, do Ministério da Educação, da mídia, das editoras. Mas elas querem é vender os livros e não que eles sejam lidos. Criem-se cooperativas para compras coletivas e leitura comunitária. Os condomínios dos prédios formem bibliotecas e salões de leitura, de livros, jornais e revistas, como têm salões de jogos de de ver TV e filmes. Se isso começar, em poucas décadas estaremos como o Uruguai, a Argentina e o Chile.
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