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domingo, 28 de julho de 2013
A hipótese de que existe um Deus transcendental, onisciente, onividente, onipresente e onipotente que controla tudo, transcende o escopo da ciência. Portanto dizer que o Deus da bíblia não existe é apenas uma crença.
De modo nenhum. Não transcende o escopo da ciência não. Se, porventura, houvesse um ser com tais características isso seria detectável por meio de observações e experimentos em que se poderia testar tal tipo de coisa. No entanto, não há evidência nem comprovação nenhuma de que isso exista. Logo, mesmo que não se possa provar que não existe, pode-se, com confiança, considerar que não existe. Em verdade, o que se poderia dizer é que a suposição da inexistência de Deus não seja uma crença e, sim, uma descrença. Crença seria a suposição de sua existência, pois crença é a consideração de alguma assertiva como verdadeira sem comprovação ou evidência. Crenças, contudo, podem ser aceitas, sempre de forma provisória, se houver fortes indícios. Mas, no caso da existência de Deus, nem isso existe. Além do mais, caso exista, nada há que garanta que o modelo de Deus seria o preconizado pela Bíblia judaico-cristã e não o islâmico, ou o hinduísta (Brahmam - não confundir com Brahma) ou outro qualquer.
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