Postagens do pensamento, textos, poemas, fotos, musicas, atividades, comentarios e o que mais for de interesse filosófico, científico, cultural, artístico ou pessoal de Ernesto von Rückert.
Clique no título da postagem para ver os comentários a seu fim e inserir um.
Clique no título do Blog para voltar a seu início.
Para buscar um assunto, digite a palavra chave na caixa do alto, à esquerda, e clique na lente.
Veja lá como me encontrar em outros lugares da internet.
Visite meu canal no you-tube.
Pergunte-me o que quiser no ask.
As perguntas e respostas do ask e as que dera no formspring antes são publicadas aquí também.
domingo, 28 de julho de 2013
Faça uma crítica sobre as técnicas e obras e ideologias de Richard Wagner.
Wagner foi um dos músicos mais brilhantes da história da música. Sua maestria composicional é dificilmente igualada, especialmente nas partituras orquestrais e vocais de suas óperas, em que ele introduziu a "melodia contínua", isto é, a ópera é toda ininterruptamente cantada, sem recitativos. Além disso ele usa pouco o recurso de repetição da frase musical, a melodia evoluindo sempre para novos desenhos. Outra característica sua é o uso quase o tempo todo, da orquestra completa. Em termos de estrutura, suas músicas contemplam o uso do "motivo condutor", que caracteriza cada personagem. Em suma, depois de Wagner, a música nunca mais foi a mesma. Ele teve como predecessores Liszt e Berlioz, e como seguidores, Bruckner, Mahler, Smetana e outros. Sua policromia tonal levou até o atonalismo de Schönberg. Wagner era contra a influência judaica na cultura alemã e propunha que os judeus assimilassem a cultura germânica. O problema é que ele não concordava com a influência de Mendelssohn na música, que foi continuada por Schumann e Brahms e caracterizou uma escola romântica oposta a Liszt e Wagner, com ênfase em um romantismo que preservasse a tradição clássica de Haydn, Mozart, Beethoven e Schubert. Mas ele não era, propriamente, anti-semita, como também não o era Nietzsche, que aliás, foi um grande amigo de Wagner e depois se desentendeu com ele, quando Wagner abraçou concepções cristãs em sua obra "Parsifal".
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário