Não é bem assim... Qualquer pessoa pode experimentar alegria e sua intensidade não está correlacionada com seu refinamento. Felicidade não é privilégio de pessoas instruídas, nem sequer inteligentes. Mas é algo que deve ser assegurado a todos. Quem for inteligente e instruído tem uma grande responsabilidade, pois é esclarecido e consegue ver quem se aproveita da ingenuidade alheia para se locupletar, reduzindo a felicidade global do mundo. Estes não podem passar impunes e a sociedade tem que coibí-los de agir assim, por ação dos esclarecidos. Espíritos nobres e sábios só o serão quando se despirem de toda vaidade e presunção. Então, poderão, de fato, gozar de alegrias refinadas, especialmente as que advém da prática do bem e da virtude, que não é nada aborrecido, como uma visão distorcida faz crer. Ser virtuoso é uma imensa alegria, porque, mais do que todas, a suprema virtude é amar, e amar e ser amado é a maior fonte de alegria possível. Todavia o prazer refinado não exclui as alegrias prosaicas que se pode compartilhar com o povo inculto, muitas vezes mais autêntico, sincero e generoso do que muita gente erudita.
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