Justiça é a ação de conceder a cada uma o que se lhe é devido, o que ele merece, o que é dele mesmo, desde que legitimamente obtido. É não punir quem não merece, não roubar nem furtar, não enganar. Também não é justo premiar sem merecimento, privilegiar alguém, conceder benesses diferenciadamente, mesmo que quem não a tenha recebido também não seja merecedor. Porque justiça também é equidade, entendida como tratar a todos de acordo com seu merecimento e não igualmente. Assim, uma política salarial justa não pode igualar competentes e incompetentes, diligentes e preguiçosos, dedicados e relapsos.
A justiça apenas, porém, não é suficiente para se construir uma sociedade ideal. Além da justiça é preciso que haja benevolência e generosidade, isto é, que se vá além do que é devido e se conceda mais, mesmo não merecidamente, mas pela necessidade de cada um, promovendo a redistribuição de renda. Todavia isto tem que ser feito de modo a não incentivar o acomodamento e a preguiça, portanto não pode ser institucional nem permanente, mas ocasional.
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sábado, 11 de setembro de 2010
O que o senhor toma por Justiça?
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