sábado, 11 de setembro de 2010

é possível elevar a própia inteligência até que ponto?

Bastante, como se sabe hoje. Inteligência é parcialmente nata, parcialmente adquirida. Depende da formação de conexões sinápticas, que se dão por estímulos intersencoriais e desafios motores, sensores e cognitivos. Para melhorá-la é preciso seguir a "Lei do Maior Esforço", isto é, complicar tudo, fazer sempre diferente e de caso pensado, não adquirir hábitos, não ter preguiça, usar sentidos incomuns para reconhecimento, usar músculos incomuns para movimentos, aprender sempre algo novo, desafira o raciocínio. É como o treinamento de um atleta olímpico, só que mental, mas envolve o corpo todo. Pensar diferente, sentir diferente, fazer diferente, sempre mudando. Não sei exatamente o quanto este treinamento aumenta percentualmente o QI. Inclusive porque o QI não é o único indicativo da inteligência. Professores precisam ser treinados, nas licenciaturas, nas aulas de didática, a estimular o aumento da inteligência dos alunos. Isto só se faz com desafios, com projetos inteligente de ensino-aprendizagem, que sejam interdisciplinares, multisensoriais, psico-motores. É preciso por os alunos para dar aulas, construir modelos e aparelhos, sair à rua etc. Uma aprendizagem bem dinâmica. Esquecer o que cai no Vestibular. Esquecer de macetes. Isto é besteira. Passa no vestibular que sabe mesmo. Quem é capaz de ensinar o que sabe. Deve-se ensinar o aluno a ensinar, desde cedo. Só é burro quem quer ou quem não sabe que pode deixar de sê-lo. E os professores tem que saber como desemburrar os alunos.

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