Minha consciência surgiu ainda dentro do útero de minha mãe. E foi se aprimorando ao longo de minha vida. O "eu " que eu sou começou a existir quando o embrião que me deu origem virou feto. Se eu tivesse tido outra vida, certamente teria outras memórias, outras opiniões, outro nome e muita coisa diferente. Mas o que for genético se manteria. De qualquer modo seria eu, mas minha personalidade seria outra. Se transplantarem o meu cérebro para outro corpo, aquela pessoa será eu em outro corpo, de modo que, rigorosamente, o que se fez foi um transplante de corpo e não de cérebro. Então o "eu" não é o corpo, mas a mente, que jaz no cérebro e não em alma nenhuma. Todavia, mesmo que, com vidas diferentes, eu continuaria sendo eu, a maior parte do que me caracteriza como pessoa provém das minhas vivências, de modo que posso dizer que "eu sou eu e as minhas circunstâncias", como alguém já disse.
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