Nada não existe. Essa palavra designa, exatamente, a inexistência de qualquer coisa. Não há matéria, não há campos, não há radiação, não há espaço, nem vazio, não há tempo e, certamente, nenhuma propriedade dessas entidades, como massa, energia, momentum, spin, carga ou o que seja. Nem espíritos, nem idéias, nem deuses. Nada, nada, nada. Logo não é algo, não é um ente, não é uma coisa. Não sendo nada, não existe. Não se pode dizer "o nada", e sim, apenas "nada", pois o artigo "o" denota que seja algo, o que não é. O Universo surgiu sem que fosse proveniente de nada e não "do nada". Se fosse do nada, nada seria algo. Sendo de nada, não proveio de coisa alguma. Aliás, mesmo que tivesse sido criado por algum deus, extrínseco ao Universo, esse deus não teria do que tirar o conteúdo do Universo, portanto teria que criá-lo a partir de nada. Mas, se existir algum deus, trata-se de algo e como o Universo é o conjunto de tudo, deus pertenceria a ele. Assim com algum deus a criar o Universo, ele não o estaria criando, mas fazendo uma modificação. Como não há deus nenhum, de fato, o Universo não foi criado, mas surgiu espontaneamente. De nada. Dessa forma, também pode sumir. Não deixando nada e não, "deixando o nada".
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