domingo, 5 de fevereiro de 2012

Fiquei encantado com sua visão do amor... Mas como consegues se entregar completamente, sem deixar que a dor te destrua por dentro? Reciprocidade a um sentimento tão nobre é dificílimo encontrar. Digo isto por vivenciar algo que está matando por dentro.

Amigo, não é fácil. Há que se ter muito desprendimento e altruísmo. Mas não é impossível. E a não reciprocidade é muito dolorosa sim. Terrível. Mas é possível se sublimar um amor à moda do amor cortês da Cavalaria Medieval. Inteire-se disso. Leia Tristão e Isolda. Leia o livro "WE", de Robert A. Johnson (leia também "HE" e "SHE"). Mas leia com espírito crítico. É possível ser feliz amando platonicamente e unilateralmente. Uma felicidade mesclada de doce tristeza, que pode preencher a vida de significado. Mas não é bom. O ideal é a realização plena do amor em todos os planos: sentimental, mental, espiritual e carnal. Quando digo espiritual não me refiro a espíritos, mas às afetações mais elevadas da mente, como o altruísmo, o enlevo e coisas assim. Veja o poema "Amor" de meu livro "Poesia", às páginas 30 e 31 (14 e 15 do livro) do documento:
http://pt.scribd.com/doc/70683693/Poesia

Filosofia, Ciência, Arte, Cultura, Educação (formspring)

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