Em verdade o que acontece é que ela possui dois picos de densidade de probabilidade, ao invés de um só. Isso pode acontecer com qualquer onda estacionária, coo uma corda de violão. Qualquer partícula é uma quantização de campo que tem uma distribuição espacial. Normalmente ela é centrada em um só pico, que é a localização da partícula. Em casos especiais pode haver mais de um pico, da mesma partícula. Pode até haver mais de dois. O Universo inteiro é um único campo, aqui e acolá concentrado em densidades que são todos os quarks, todos os léptons e todos os bósons, dependendo da modalidade do campo. Mas o Universo inteiro pode ser considerado uma única entidade. As partículas possuem uma individualidade aparente, isto é, num lugar em que se apresentam valores das observáveis que caracterizam a partícula, dizemos que ela se encontra. Quando ela se move, podemos dizer que é como uma onda cujo pico de perturbação muda de lugar, mas o meio permanece. O meio é o vácuo, no caso. Mas ele está em expansão cósmica.
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