quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Concordo que o Anarquismo ou a auto-gestão social seriam as saída, mas pra que sejam possíveis é necessário uma conscientização geral da população. No meu ponto de vista, quando chega nessa parte, se torna utópico, pois essa conscientização é muito difícil. Concorda?‎ Daniel Freitas

Muito difícil não é impossível. Sem dúvida o é. Mas não é uma utopia. Tal conscientização pode ser alcançada e eu prevejo que o seja, pois é a direção para a qual evolui a sociedade humana nos últimos milênios. Dentro de mais alguns, chegaremos lá. O que eu penso é que esse tempo possa ser abreviado para só alguns séculos, no máximo uns dez, se se fizer um esforço educacional consciente para tal, bem como político. Apesar do anarquismo não admitir governo, talvez seja o caso de se fundar um "partido anarquista" e haver uma "Internacional Anarquista", como a "Internacional Socialista", para congregar todos os partidos anarquistas. Mas sem picuinhas internas e com gestão anárquica, seja lá o que isso for. Esses partidos proporão leis para promover a pulverização do capital, os esforços comunitaristas, o compartilhamento de bens, a erradicação da pobreza, pela maior distribuição de renda, a extinção de ignorância, a abertura cada vez maior das fronteiras, a fragmentação máxima dos estados, a diluição da soberania, pela formação de organismos supra-nacionais, como a zona do euro e assim por diante. Essas são condições para atingir a sociedade ácrata, que não pode, jamais, ser imposta, mas sim, surgir espontaneamente, uma vez estabelecidas suas condições. A extinção do dinheiro e da propriedade, por exemplo, tem que acontecer quando, absolutamente, eles não fizerem mais falta nenhuma

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