sexta-feira, 24 de abril de 2015

“Devia ter arriscado mais, e até errado mais ter feito o que eu queria fazer...” Comente sobre isto.‎

Quando se percebe que vai se viver menos do que já se viveu, começa-se a sopesar o que se fez na vida e se conclui que se deixou de fazer muito que seria valioso por vários receios e insegurança. Por medo de correr riscos. A maturidade mostra que é preferível correr riscos do que estar seguro, mesmo que isso possa levar a retumbantes fracassos. A questão é que o sucesso não é importante. O que importa é fruir a ventura de viver. A vida existe para ser vivida e não para se garantir a prosperidade. Tal conclusão é fruto da sabedoria da idade. Os jovens, por incrível que pareça, são mais conservadores. Depois de velho é que se conclui que se deveria ter sido mais ousado, pois o que importa é o caminho e não a chegada. O fim da vida é o mesmo para todos: a morte. Então que se vá a ela vivendo-se em plenitude, especialmente amando mais, sem ficar preocupado em achar o amor certo.

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