terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Ernesto, você acha que parecer ou não inteligente pode ser mais uma questão de maturidade emocional do que o cognitivo algumas vezes no?

Parecer, realmente, pode ser uma questão de se ter adquirido, com a experiência de vida, o talento de representar o papel do que não se seja, no caso, inteligente (ou outra coisa, como poderoso). É possível teatralizar, com uma representação perfeitamente natural, uma pessoa inteligente, mesmo que isso requeira, pelo menos, certa dose de inteligência. Todavia a ausência da genuína inteligência, mais cedo ou mais tarde, será revelada em algum questionamento cuja resposta exija, de fato, inteligência. Isso também vale, por exemplo, para a cultura da pessoa. A parte do controle emocional entra na capacidade de fingimento que, de fato, exige bom controle emocional.

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