Jesus Cristo. A partir dele a mensagem é outra. A Bíblia deixa de ser a escritura sagrada dos judeus e passa a ser de todo o mundo. A principal diferença de concepção é esta. Deus não é mais o Jeová ou Iavé do povo judeu mas o Deus do Universo, especialmente de toda a humanidade. Outras diferenças se referem à maior importância dada às atitudes do que aos ritos. Note-se que Jesus não era cristão, mas um judeu. O que ele pretendia era uma reforma dentro do judaismo, valorizando a fé e as atitudes. Como o que se deu com Francisco de Assis. Paulo de Tarso e Lutero, ao contrário, concebiam um cisma, como o judaismo e com o catolicismo, em cada caso. Todavia Jesus ainda se aferrava aos mitos do pecado original e da redenção. Acho que, de fato, ele mesmo se considerava o Messias e até pode ser que achava que era Deus. Há controvérsias, contudo. Quando ele se referia a Deus como "meu pai", poderia estar considerando isto como significando que Deus é o pai de todos os seres e não que ele próprio era Deus também. Penso que Buda, 600 anos antes de Jesus, fez uma reforma no hinduísmo muito mais radical do que a de Jesus no Judaísmo, porque não mudou a postura do homem perante a divindade, mas excluiu a divindade das considerações espirituais. Mas ainda manteve a crença em espíritos. Seria pedir demais a Jesus que fizesse tal coisa, isto é, que fundasse uma religião da humanidade, da paz e da concórdia, excluindo Deus das considerações.
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