É um preconceito. Criminalidade não é função do nível sócio-econômico e sim do caráter. Ricos e pobres podem tanto ser honestos, justos e bondosos quanto ladrões, trapaceiros, malvados e criminosos. Nem essa noção da esquerda nem a noção oposta de direita têm fundamento. Em uma situação de desespero um pobre honesto pode furtar um alimento, mas isto não faz dele um criminoso contumaz. Ninguém é culpado por ter nascido rico ou pobre. Mas pode ser se for um pobre que se enriqueceu ilicitamente. Ou um rico que abusa de seu poder para explorar pobres e ficar mais rico ainda. Ou ainda se, por omissão, não usar sua riqueza e poder para promover a diminuição das diferenças sociais. Há ricos conscientes e de bom caráter que procedem de forma correta. Mas, nem por isso, precisam renunciar à sua riqueza, mas sim aos exageros exibicionistas. E pobres não podem usar a sua pobreza como desculpa para entrar para a criminalidade. Há pobres que batalham para conseguir se livrar da pobreza e também promover a elevação social de outros pobres. É corretíssimo que as desigualdades sociais têm que ser removidas, mas a sua existência não é desculpa para não combater eficazmente a criminalidade, que não prejudica só os ricos, mas toda a sociedade.
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