Os néo-ateístas são ateus que resolveram fazer proselitismo de suas convicções. Tradicionalmente os ateus, em geral, não procuravam convencer os crentes de que estes estavam equivocados em suas crenças e nem contestavam, condenavam e atacavam publicamente as doutrinas religiosas. Os néo-ateus passaram a fazê-lo, da mesma forma que os religiosos e crentes até institucionalizam seu ofício missionário e divulgam em todos os meios de comunicação suas idéias, visando convencer a população, cada qual, da superioridade e vantagens de sua crença em relação às demais. Assim como missionários protestantes incomodam católicos, judeus incomodam muçulmanos, budistas incomodam hinduístas e vice-versa, ateus incomodam e são rejeitados por todos eles. No entanto, se se considera legítimo que religiosos de qualquer religião possam propagá-la, também é legitimo que se propague a posição de não se ter religião nenhuma e nem crer em deus nenhum. O que não se pode é faltar ao respeito e usar de ofensas nesse trabalho, tanto por parte de crentes quanto de ateus. É como na campanha eleitoral, em que tanto se deplora o comportamento dos candidatos que a fazem em termos de ataques pessoais aos adversários, em vez de proclamarem o valor e a vantagem de suas propostas. Ateístas e crentes que agem desta forma, com toda razão, devem ser denunciados e combatidos. Mas não os que propagam sua fé ou anti-fé de forma educada e baseada em argumentos convincentes.
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