Em geral sim. A pessoa vê que a rebeldia é uma posição que lhe traz severos inconvenientes em termos de sobrevivência e manutenção de um padrão razoável de rendimentos para ter uma vida confortável. Certamente, para continuar rebelde, terá que renunciar a constituir uma família, a ter aceitação na sociedade, a fruir certos confortos. Só mesmo quem tiver um idealismo muito grande terá disposição para uma vida de privações e riscos, inclusive de prisão e morte. Na juventude, sendo sustentada e protegida pelos pais, a pessoa não corre riscos de passar fome e ainda não tem a responsabilidade de prover seu próprio sustento e de sua família. Para continuar rebelde a pessoa, geralmente, tem que romper com os laços afetivos familiares, o que sempre é traumático. Se o ideal for mais forte, então ela se dispõe a tudo isto, ou seja, a ser um pária, um perseguido da justiça, um pobretão e assim por diante. Não é fácil, realmente. Em geral as pessoas acabam aceitando uma convivência com os valores que, a princípio, condenava.
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