O sonho provém da atividade inconsciente do cérebro, que ocorre quando estamos acordados também. Aliás é a maior parte da atividade mental. Na vigília, contudo, a atividade consciente obscurece a inconsciente, pois se está sempre atento ao que se pensa e se faz. No sono, com a consciência desligada, a atividade inconsciente leva suas operações a uma percepção interna semi-consciente, em fases cíclicas do período de sono, que são os sonhos. Neles o cérebro inventa situações que podem corresponder a desejos conscientemente inconfessados, ou outras puramente lúdicas, fantásticas, idílicas ou, até mesmo, aterrorizantes. Mas os sonhos não são sinais premonitivos de ocorrências reais nenhuma e nem comunicações de entidades espirituais. Isto não existe. É durante o sonho, também, que o cérebro faz a faxina do hipocampo, sede da memória de curta duração, levando para o córtex apenas o que for relevante e apagando o resto, para deixá-lo livre para mais um dia de vida. Quando não se aguenta mais de sono é porque o hipocampo já está saturado. A relevância considerada pelo cérebro, para registrar permanentemente as ocorrências do dia na memória, depende do envolvimento emocional e do reforço. Por isso é que é preciso estudar o que se viu e entendeu na aula do dia no mesmo dia, antes de dormir. Assim o reforço faz esse conteúdo ser fixado na memória para o resto da vida.
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