segunda-feira, 14 de março de 2011

Negar todas as sabedorias de todas as religiões do planeta? Todas acreditam em vida a pós a morte, em Deus e na criação do mundo! As religiões são uma amostra da natureza necesaria do homem!

A ancestralidade e abrangência das crenças em deuses, espíritos e na imortalidade são argumentos de nenhum peso para veritar tudo isso. É como o argumento de autoridade. O que garante que algo seja verdade são apenas evidências e comprovações. Crenças não têm o menor significado para veritar coisa alguma. O fato do homem sentir necessidade de encontrar explicação para tudo e, não achando na natureza, colocá-la em entidades sobrenaturais, não garante que estas existam. De fato, a maior parte das explicações mitológicas foi derrubada pelas descobertas científicas, o que leva a supor, mas não garante, que, mais cedo ou mais tarde, tudo venha a ser explicado de forma natural, sem necessidade de apelo a nada sobrenatural. As religiões, por outro lado, foram institucionalizações de crenças, corporificadas em um sistema doutrinário, em práticas litúrgicas, em uma casta sacerdotal, em templos, em escrituras sagradas e uma série de formalismos que deram às crenças um estatuto mais elevado, bem como passaram a ser um sistema coercivo, cooptado pelo poder dominante para viabilizar seus propósitos de controlar a população. Tais fatos não constituem em sabedoria nenhuma, da mesma forma que as superstições e crendiçes populares sem base, como astrologia, numerologia e outras que tais. As crenças religiosas só diferem dessas por sua maior consideração por parte da população, especialmente das elites. O Sumo Pontífice da Igreja Católica jamais aceitaria se comparado a um Pai de Santo do Candomblé. Mas, no fundo, são a mesma coisa, ostentações à parte. Sabedoria não é o que dizem os professores nem os sacerdotes, nem os filósofos, como disse Buda:
"Não creia em coisa alguma com base na autoridade de mestres e sacerdotes; não creia em coisa alguma pelo fato de lhe mostrarem o testemunho escrito de algum sábio antigo. Aquilo, porém, que se enquadrar na sua razão e depois de minucioso estudo for aceito pela sua inteligência, conduzindo ao seu próprio bem e ao de todas as outras coisas vivas, a isso aceite como verdade e por isso paute sua conduta. "

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