Niilismo é a concepção de que não existe prescrição moral de nenhuma espécie, passando a vigorar a lei do mais forte. Trata-se de uma vertente do ateísmo rejeitada pela maior parte dos ateus. É a concepção de que, não havendo Deus, tudo é permitido, uma vez que a moral seria decorrente de uma suposta vontade divina. Não tendo céu nem inferno para premiar justos e castigar maus, quem cometesse qualquer crime ou barbaridade, se conseguisse se safar da punição humana, não teria problema nenhum. De fato, se isto ocorresse, a pessoa se daria bem e pronto. Não há nenhuma outra vida na qual ela seria punida. Mas é preciso entender que o comportamento ético não provém da vontade de nenhum deus, mas sim do desejo da sociedade de poder gozar de paz e tranquilidade. Assim, atos que sejam contrários ao bem estar, ou que prejudiquem as pessoas, são considerados errados e a sociedade tem o direito de coibí-los. Todavia é preciso que as normas estabelecidas pela moral sejam orientadas por critérios éticos, senão podem haver grandes distorções, como as há em muitas sociedades, que não consideram imoral muitas condutas anti-éticas e condenam outras que não ferem nenhum quesito ético. Por exemplo, a poligamia é considerada imoral, mas não é anti-ética, desde que todos os envolvidos estejam de acordo. Por outro lado, a submissão da mulher ao marido é aceita em muitas culturas e é completamente anti-ética.
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