sábado, 7 de janeiro de 2012

Pelo que vejo nos links de pintores que você publica no Facebook, você é um apreciador do nú artístico. Como me explica isso?

Para nós, que somos humanos, a maior beleza do Universo somos nós mesmos, isto é, plasticamente, o nosso corpo. E, sem dúvida, o corpo feminino é mais bonito que o masculino. Especialmente se a mulher, realmente, for uma bela e jovem mulher. O corpo masculino também pode ser belo, se o homem for um belo homem. Mas, para a arte, mesmo o corpo de uma pessoa feia, pode propiciar uma bela obra de arte plástica. Além disso, o nu artístico é uma forma elevada de erotismo e o erotismo é um aspecto importantíssimo do psiquismo. Pela arte se pode libertar, civilizadamente, a pulsão sexual da pessoa, de uma forma aceita socialmente, o que não acontece com a pornografia chula. Há muita discussão sobre se há diferença entre erotismo e pornografia, mas há. A pornografia é menos sutil. O erotismo é sublimado. Ao longo da história, foi a arte, especialmente a apreciação do nu artístico, que levantou o preconceito religioso contra o corpo. Apreciar e admirar o corpo, por meio de todos os sentidos, é uma necessidade primária do homem, que a religião procura, erradamente, coibir como pecaminoso. E a apreciação visual é a forma inicial de se abolirem as barreiras contra o erotismo. Por isso, minhas concepções libertárias, ateístas, anarquistas, epicuristas, me levam a divulgar o nu artístico como algo, realmente, importante para a conscientização anti-religiosa e para o deleite estético das pessoas. Isso vale, principalmente para o cristianismo e o islamismo, pois o hinduísmo, inclusive, encara o sexo como uma forma de elevação, até, espiritual, como mostram a arte e as escrituras hinduístas. Mesmo mulheres podem apreciar o nu feminino, como homens o masculino, sem frescuras machistas ou feministas.

Filosofia, Ciência, Arte, Cultura, Educação (formspring)

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