terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Desafiar os ensinamentos rigorosamente aristotélicos da igreja católica romana custou a Giordano Bruno a vida, e a Galileu, a liberdade. É correto?

Claro que não! É um absurdo essa pretensão das religiões de serem detentoras da verdade e de impedir o livre pensamento e a livre análise da realidade, para chegar a conclusões com o uso combinado do empirismo e do racionalismo. O processo de se alcançar a verdade tem que ser esse, de tentativas e testes, sem nenhum pré-conceito, advindo de opiniões exaradas por redatores de compilações de mitos que se pretendem portadores de revelações de divindades. Acontece que a verdade é um valor muito maior do que a fé que as religiões cobram de seus seguidores naquilo que proclamam. E nada garante que o que seja proposto para se ter fé seja a verdade. Senão haveria verdades conflitantes, pois há fés completamente diferentes. Por qual critério se escolherá uma delas? É melhor abandonar todas e se dedicar à busca desinteressada da verdade, como o faz a ciência e a filosofia. Felizmente o ocidente não mais se dobra aos ditames das religiões. Infelizmente o mundo islâmico ainda coloca a fé acima da razão, da observação e da experiência.

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