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domingo, 27 de abril de 2014
Irracionalidade da crença em Deus
Ainda sobre a crença em Deus, que considero um equívoco, mas não sinal de burrice ou ignorância, como disse na resposta sobre o tema logo abaixo, quero comentar que, de fato, não é racional. Como também a descrença. O que significa ser racional? Significa que seja resultado de um raciocínio, isto é, produzido pela razão. A crença e a descrença em Deus não o são, absolutamente. Não há provas nem de que Deus exista e nem que não exista. As que já se apresentaram são sofismas. Quem crê o faz sem provas. Quem descrê o faz pela falta de provas na existência. Do mesmo modo que não há evidências, nem a favor nem contra. Todavia há indícios. E eles são, no meu entendimento, no sentido da inexistência. Daí minha descrença, advinda de muita reflexão a respeito, pois que já fui crente (no caso, católico). Todavia, dizer que a crença em Deus (como a descrença) é irracional, não significa dizer que quem creia (ou não creia) seja uma pessoa irracional. Isso seria dizer que seria uma pessoa incapaz de raciocinar. Não é o caso. Mas, mesmo sendo capaz de raciocinar, toda pessoa pode assumir convicções sobre fatos não decorrentes da razão. Seja ateu ou seja crente.
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