Postagens do pensamento, textos, poemas, fotos, musicas, atividades, comentarios e o que mais for de interesse filosófico, científico, cultural, artístico ou pessoal de Ernesto von Rückert.
Clique no título da postagem para ver os comentários a seu fim e inserir um.
Clique no título do Blog para voltar a seu início.
Para buscar um assunto, digite a palavra chave na caixa do alto, à esquerda, e clique na lente.
Veja lá como me encontrar em outros lugares da internet.
Visite meu canal no you-tube.
Pergunte-me o que quiser no ask.
As perguntas e respostas do ask e as que dera no formspring antes são publicadas aquí também.
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
Como uma pessoa pode querer que não haja governo? Quem vai administrar? Quem vai organizar?
A administração e a organização das atividades da sociedade não precisam de governo para serem feitas. Elas são conduzidas por comissões "ad hoc", para cada empreendimento. Isso vale para tudo: educação, indústria, transportes, agricultura, energia, telecomunicações. Quando o empreendimento envolver várias regiões, as comissões são feita por representantes de todas elas. Note que, na anarquia, não apenas não há governo, como não há estados, nações e fronteiras. O mundo todo é uma só nação. Também não há dinheiro nem propriedade, na concepção anarco-comunista que advogo. A economia não é uma economia nem monetária nem de troca. É uma economia de doação. Tudo mundo produz tudo o que consegue e doa para a população. Pessoas trabalham na distribuição. Ninguém é empregado de ninguém. Ninguém é patrão de ninguém. Todo mundo e sócio do grande empreendimento que é a própria sociedade. Nada é particular. Não há casas particulares, carros particulares. Nem as roupas precisam ser particulares. Tudo é compartilhado e comunitário: alojamentos, refeitórios, lavanderias, bibliotecas, creches, escolas, hospitais, centros de lazer, armazéns de distribuição de produtos, serviços de transportes e tudo o mais. Inclusive os homens e mulheres são maridos e mulheres de todos, sem exclusividade. Os relacionamentos são livres, desde que, é claro, os envolvidos o desejem. E todas as crianças são filhas de todos os adultos que são pais e mães de todas as crianças. Um mundo completamente livre, fraterno, harmônico, pacífico, aprazível, justo, próspero, igualitário. Sem polícia, sem leis, sem prisões, sem juízes, sem advogados, sem bancos, sem contadores, sem políticos, sem patrões, sem empregados. Mas com muito trabalho. Só que um trabalho muito mais racionalizado e, portanto, melhor distribuído. O compartilhamento de tudo requererá muito menos coisas e atividades. O tempo livre para o lazer será imensamente maior. O cultivo da cultura poderá ser grandemente ampliado. O conforto será muito maior. E não haverá nenhum pobre, nenhum ignorante. Todos se amarão uns aos outros. Sem crimes, sem trapaças, sem corrupção, sem desonestidade. Isso será alcançado, fatalmente, em alguns milênios. Mas poderá o ser em menos tempo, só alguns séculos, se se fizer um esforço consciente nesse sentido.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário