sábado, 12 de fevereiro de 2011

Há um limite para a aplicação do politicamente correto?

Esta história de "politicamente correto", para mim, é bobagem. Não chamar um anão de anão, um preto de preto, um gordo de gordo, um branquelo de branquelo, um feio de feio, um ignorante de ignorante, um ladrão de ladrão, um lindo de lindo, um altão de altão, um mentiroso de mentiroso, um probo de probo e assim por diante, penso eu, é ser hipócrita e fingido. Se se usar o tom de voz denotativo neutro, sem depreciação nenhuma, está-se apenas falando a verdade e eu acho que se deve falar sempre a verdade. Nada de inventar desculpas. Se não se quer ir a uma festa, diga-se: obrigado, não estou com vontade de ir. Se a mulher feia pergunta se está bonita, não se pode dizer que está: diga que ficou melhor. Eu não falo mentira de jeito nenhum, nem por educação. É um princípio filosófico meu. Aliás eu não adoto quase nenhuma das convenções sociais estabelecidas, de propósito, quando vejo que são pura hipocrisia. Não sou uma pessoa normal, mas acho que o mundo seria muito melhor se todos fossem realmente francos, com educação, é claro, mas nunca com fingimento.

Ask me anything (pergunte-me o que quiser)

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