quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Uma criança de 10 anos já teria alguma capacidade de escolher o que quer ser e usar isso pra justificar a falta de vontade em aprender uma certa matéria?

De forma nenhuma. Nem com 17 anos. É preciso que a criança e o jovem sejam apresentados a todas as possibilidades de uma forma ampla e prazerosa, para que possam escolher a que vão se dedicar na vida, com um embasamento sólido. A permissividade dos cuidadores em deixar a criança fazer o que quer é muito nociva a sua educação. Todo a educação básica tem que ser proporcionada de forma completa ao educando. Além dos conteúdos e habilidades desenvolvidos normalmente nas escolas, é preciso que a criança e o jovem também sejam educados para a vida pessoal, familiar e social, pela própria família, cuidando que eles aprendam a conservar seus pertences, limpar seu quarto, cuidar de suas roupas, ajudar nas tarefas domésticas, saber cozinhar, costurar, consertar aparelhos elétricos, plantar, cuidar de animais e, até, ganhar seu dinheiro e saber administrá-lo. Saber dançar, nadar, dirigir, tocar instrumentos, falar um idioma estrangeiro, praticar algum esporte, também são habilidades necessárias ao jovem e à jovem. Isto não pode ser descurado nem se pode permitir que ele ou ela fiquem à toa, vendo televisão, acessando a internet, ou em baladas além de um mínimo aceitável. Os cuidadores têm que ser firmes e exigentes, não admitindo um desempenho ruim na escola de modo nenhum. Em todas as matérias. É preciso saber que a vida cobra um alto preço para que se realize nela e isto é pago pelo empenho, dedicação e esforço nos estudos e na preparação para a vida adulta. Sem refresco.

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