terça-feira, 23 de agosto de 2011

Se um ano é o tempo do movimento de translação da Terra, como se mediam os anos em épocas que se desconhecia a óbita da Terra?

Mesmo não sabendo que a Terra orbita o Sol, o ano pode ser precisamente definido pela observação das constelações. A cada dia, ao por do Sol, a primeira constelação que aparece no horizonte vai mudando, percorrendo uma volta completa na abóboda celeste em um ano. É só ficar observando e ver quando é que voltam a aparecer as mesmas estrelas no mesmo lugar na mesma hora. Terá se passado exatamente um ano. A repetição das estações do ano não seria sufucientes para se perceber a ciclicidade da natureza porque a caracterização do início de uma estação é imprecisa e a observação das estrelas permite identificar exatamente a repetição de uma data escolhida para o início do ano. Há um erro acumulado de um dia a cada 4 anos, o que levou à introdução dos anos bissextos no calendário juliano, em em 46 AC. Isto ainda deixava um erro que foi consertado com o calendário gregoriano, em 1582, que suprimiu os anos bissextos múltiplos de 100, exceto os múltiplos de 400.

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