Quem se ofende com críticas não é uma pessoa equilibrada emocionalmente. É imatura sim. É preciso se estar aberto a toda crítica e, inclusive, quando feita de forma ofensiva. Nesse caso é preciso muita elegância para enfrentar serenamente, sem jamais se exaltar. Só acho lícito se exaltar para defender o bem ou alguém de uma injustiça. Jamais para rebater uma ofensa. Ou quem ofendeu está certo e, então, tem-se que aceitar a verdade, ou está errado e, então, não importa o que diga. O que importa é o que se é e não o que dizem. Se alguém se ofendeu com o que dissemos, caso tenhamos sido ofensivos, temos que pedir desculpas. Mas se criticamos com cortesia, não há porque se desculpar. Não precisa ficar fazendo circunlóquios. Permanecer calado para confirmar o que se disse é o melhor. E nunca se deve abster de criticar o erro, seja de quem for. Até do pai e da mãe, do cônjuge ou do patrão. Se sempre se agiu assim, de forma educada, todos vão entender que se age por princípio e que o que se pretende é o prevalecimento da verdade, que precisa prevalecer, mesmo que seja prejudicial ao interessado. Para elogiar quem não gosta de ser elogiado é só elogiar, mas nunca de forma bajuladora. Puxa-saquismo é repugnante. Quem assim o é, merece admoestação e desprezo. Isso é ser assertivo, uma grande virtude, que consiste em ser sincero em ofender. E não ser falsamente humilde, mas reconhecer o próprio valor, sem se gabar.
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