Não são pseudo-científicas não. As equações de Einstein foram comprovadas por dois experimentos cruciais, o da precessão do periélio de Mercúrio e o desvio da luz das estrelas pelo Sol, visto em eclipses. Isso garante a sua validade e, até hoje, são feitos testes. A solução das equações preveem a existência da expansão a partir de um ponto, chamado singularidade. Na singularidade mesma, as equações não se aplicam, de modo que se tem que descobrir o que houve. Mas se aplicam um átimo depois. O desvio espectral para o vermelho da luz das galáxias e quasares distantes pode ter três explicações: movimento relativo próprio, retardo gravitacional ou expansão do espaço. O movimento próprio das galáxias é aleatório, mas o desvio observado é regularíssimo, tendo uma proporção direta com a distância e uma orientação radial. O retardo gravitacional da luz exigiria massas cada vez maiores das galáxias distantes, mas todas exibem o mesmo desvio à mesma distância, independentemente da massa. Sobra a expansão do espaço. E se o espaço cresce tanto mais quanto mais longe se está, fazendo uma reversão temporal, outrora tudo estava junto no mesmo lugar. É o Big Bang. Além disso, a expansão seria acompanhada pelo resfriamento, até que houvesse o desacoplamento da matéria e da radiação, quando parou de haver produção e aniquilação de pares de partícula e antipartícula. Isso se deu 380 mil anos após o Big Bang. O que sobrou foram a matéria hoje existente, que depois se concentrou em estralas e galáxias e a radiação, que deveria preencher todo o Universo e ter um comprimento de onda que diminuiria com o tempo. Calculando qual seria ele, chega-se a 1,9 mm que é, exatamente o que se observa preencher todo o espaço de modo quase homogêneo. É o que a antena de TV capta quando não está em canal nenhum. Aquele chiado. Outro indicador verificado experimentalmente é a abundância relativa de hidrogênio e hélio. Logo, não há nada de pseudo-científico nisso.
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