Pela observação do que dizem e de como se comportam. Isso é válido não só para cristãos mas para quem siga qualquer religião ou nenhuma. Fazer o bem tem que ser algo que brote de dentro como uma necessidade de se inserir no mundo para torná-lo melhor para todos. Quem faz o bem tendo em vista algum retorno por isso, não se dispõe a aturar muitos reveses que a prática do bem acarreta. Você percebe que a pessoa não está fazendo aquilo com alegria, mesmo em meio da dificuldade e do cansaço. Parece que a prática do bem lhe é um fardo que tem que dar conta para não ir para o inferno ou não se reencarnar. Se um fosse Deus, esse aí é que eu não deixaria entrar no céu. E não se tem que fazer alarde de nada, nem o beneficiado precisa saber que você foi quem o beneficiou para agradecer. E você tem que esquecer o que fez e levar a vida para frente. O rastro de bondade que o caminho de sua vida deixa no mundo é que, se houver céu e Deus, mostrará a Ele que você o merece. Você não tem que se preocupar em merecê-lo. Você tem que fazer o bem, mesmo que isso o fosse levar ao inferno. Sim, meta-se no meio do pecado para resgatar o bem lá dentro. Não seja como as freirinhas assépticas que não querem se macular da maldade, mas cujo coração está repleto de inveja, presunção, hipocrisia. Se houver Deus, você pode estar dentro do inferno que o que importa é que Ele esteja dentro do seu coração. Então nenhum mal nem pecado irá maculá-lo.
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