sexta-feira, 6 de abril de 2012

"torna-te quem tu és", faça o que gosta sem se importar com os outros?

Não é bem assim. Você tem que ser autêntico, nunca fingido. E agir sem se importar com a "opinião" ou a "critica" dos outros. Mas não sem se importar com os outros. Porque você não pode agir de forma a prejudicar ninguém nem tolher a liberdade de ninguém. Nem enganar ou iludir ninguém. Então você tem que se importar com os outros sim. Mas não com a opinião dos outros a respeito de suas atitudes, desde que elas não firam ninguém. Em tudo, contudo, há que ter um bom senso. Se você acha que não tem problema andar pelado na rua, em tese, poderia, porque isso não prejudica a ninguém. Ou seja, não é anti-ético. Mas eu não acho que se deva fazer, simplesmente para não escandalizar, a não ser que esse escândalo seja proposital para defender alguma causa justificável. Como um ato de protesto ou desobediência civil. Aí pode e, até, deve. Mas tem que arcar com as consequências, como apanhar ou ser preso. Mas eu acho que se deva sempre fazer o que se acha que deve, não prejudicando ninguém. Por exemplo, a poligamia, tanto masculina quanto feminina, para mim, não é problema nenhum. Problema é ter amantes escondida(o)s. Cada um faça como e o que quiser, desde que não prejudique a ninguém. E veja bem o que seja prejudicar. Alguém pode dizer que andar pelado prejudicaria a quem não acha que se deva andar pelado. Não prejudica não. Se não quer ver, não olhe. Quanto às crianças, qual o problema de ver alguém pelado? Da mesma forma, se você resolver sair cantando em voz alta pela rua, saia. Mas roubar, bater nos outros, matar, destruir patrimônios, isso não pode. Ou dirigir sem acatar as regras de trânsito. Porque é uma atitude que coloca em risco a vida de outras pessoas.

Filosofia, Ciência, Arte, Cultura, Educação (formspring)

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