terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Creio que o senhor vai concordar comigo: Além de tudo, os cristãos procuram a igreja pela interação. A igreja é um clube exato. Serve para ter um círculo de amigos impostos, com os mesmos gostos. Se não existisse a igreja em si e o compromisso de frequentá-la, existiria a fé da mesma forma?‎ andri daudt

Pode haver uma comunidade de crentes sem uma religião institucionalizada. Mais ou menos como entre os Quackers. Mesmo assim, a comunidade acorda em relação a características de sua fé. Mas pode haver fé individualizada, sem comunidade participante. Nem é incomum. Muitas pessoas acreditam em Deus à sua moda, rejeitando aspectos definidos por qualquer religião. São os que se dizem ter uma espiritualidade independente. A coletividade de fiéis, contudo, sempre reforça os pontos essenciais da fé, servindo para mantê-la, nem que seja apenas para se poder continuar a participar da comunidade, em razão de outros benefícios que ela propicia, como o amparo mútuo e convivência cordial, à moda, mesmo, de um clube. O ateísmo carece desse suporte, pois, geralmente, não se formam comunidades ateístas, inclusive porque, entre os ateus, não precisam haver afinidades de outros aspectos. Se bem que muitos ateus também são céticos, humanistas, fisicalistas, evolucionistas. Boa parte também é progressista (em oposição a conservador). No entanto não costumam constituir um "clube". Isso é um dos pontos apontados por Alain de Botton em seu livro "Religião para Ateus".

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