Para mim não deveriam existir empregadas domésticas. Todo serviço doméstico deveria ser feito pelos moradores da casa, numa divisão de incumbências. Não interessa se a pessoa é o presidente da Volkswagen ou o servente de pedreiro. Todos vão lavar seus banheiros, arrumar suas camas e tudo o mais. Porque, se há uma pessoa para fazer esse tipo de serviço, quem faz esse serviço para ela na casa dela? Meu sentimento anarquista e igualitário não me permite conceber diferença entre ricos e pobres. Todo mundo tinha que ser igual. Sei que sou utópico, mas sou mesmo. Quero um mundo completamente igualitário sem ricos nem pobres. E não adianta dizer que é preciso haver pobres porque não é preciso não. Dizem que se não houver pobres, quem vai ser lixeiro, pedreiro, jardineiro e atividades assim? Os ricos, ora bolas! Se não houver pobres para fazer algum serviço e ele tiver que ser feito, os ricos o farão. O ideal é não haver residências particulares. Só coletivas. Todo mundo morando em hotel e comendo em restaurante. Tudo coletivo. Sem propriedade particular nenhuma. Acho um absurdo eu ter minha biblioteca, meus discos, meu computador, meu aparelho de som, minha televisão, meus móveis, minha louça, meus talheres, minha cozinha, minhas roupas. Um desperdício. Tudo poderia ser compartilhado entre grupos locais de umas mil pessoas. Todos trabalhando uns pelos outros, cuidando das crianças, arrumando os aposentos, lavando a roupa. Em sistema de rodízio. Nada de carros particulares. Só transporte coletivo. Centros de recreação com salas de televisão, jogos, quadras esportivas, bilbiotecas, lavanderias, vestuários, refeitórios, dormitórios. Tudo comunitário. Inclusive maridos e mulheres, todos de todo mundo. E os filhos, filhos de todo mundo e todo mundo pai e mãe de toda criança. Sem propriedade, sem dinheiro, sem governo, sem fronteiras. Chegaremos lá em poucos milhares de anos.
Todavia, como ainda não é assim e existem empregadas domésticas, então elas devem ter o seu trabalho legalizado sim, como qualquer outro, inclusive de prostitutas e prostitutos.
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segunda-feira, 4 de abril de 2011
Ernesto, o que pensas do trabalho legal de empregadas domésticas?
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