segunda-feira, 4 de abril de 2011

Professor, a competição não é algo saudável, inerente ao ser humano? É através da competição que nós ficamos melhores, e que selecionamos os melhores. A competição pode ser uma ferramenta útil em busca da otimização, não um mal da humanidade.

A competição saudável é só a competição para vencer suas próprias deficiências e não para vencer o outro. O saudável é uns ajudarem aos outros para que todos conquistem sua melhoria de vida e não uns derrotarem os outros. Isto é infame. É claro que todo serviço deve ser feito por quem seja mais preparado para fazê-lo. Mas isto tem que ser de modo natural, de forma que as pessoas reconheçam, cada uma, a sua capacidade e se adequem a ela, não pretendendo fazer o que não sejam capazes. O grande desafio é, justamente, a educação do caráter, para que cada um conheça-se a si mesmo e jamais pretenda usufruir de benesses que não mereça. Esse é o principal programa para se chegar ao anarquismo: abolir a preguiça e a cobiça e construir uma sociedade de pessoas laboriosas, justas, honestas, magnânimas, valorosas. É um desafio para muitos séculos de aprimoramento da humanidade. Libertar-se de todo egoísmo, toda ganância, toda malvadeza. Tenho confiança em que este é o caminho evolutivo da humanidade e acho possível abreviá-lo por um esforço de conscientização da juventude em não aceitar nada que não seja justo e merecido.

Ask me anything (pergunte-me o que quiser)

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