A questão da homossexualidade, masculina ou feminina, não é hormonal, mas cerebral. Está na estrutura dos núcleos perceptores de feromônios e sua ligação com o centro de recompensa e demais anexos encefálicos. A pessoa homossexual tem produção hormonal condizente com seu sexo biológico, tanto que é perfeitamente capaz de ovular, conceber, gestar, parir e aleitar, no caso feminino e de ter erecção e produzir espermatozóides sadios no caso masculino. A preponderância do fator social é relativa. Depende do contexto em que se insere a pessoa, e isto varia com a época, o local (país ou região), o grupo social (religião, por exemplo), o estrato social e, até, o núcleo familiar a que ela pertença. A repressão à expressão livre da orientação sexual pode ser motivo de grande estresse psicológico e causa de desajustes sociais ou depressão. O ideal é que todos os grupos sociais acolham as diferentes orientações sexuais com naturalidade e permitam que se expressem sem entraves, condenações ou deboche. Por outro lado, essas pessoas têm que encarar sua situação como algo normal dentro da variabilidade humana, como estatura, peso, coloração de pele, beleza ou feiúra, inteligência ou burrice ou outras características biológicas normais com que todos temos que conviver de forma natural e assumida com tranquilidade. Não acho interessante movimentos tipo, "orgulho gay", "orgulho negro", "orgulho gordo" ou qualquer outro, porque assim se chama a atenção para tais características como se fossem anormais. Se todo mundo ficasse "na sua" com tranquilidade, tudo seria mais fácil de ser admitido. Também não acho que, por ser homossexual, a pessoa precise comportar-se de forma exacerbada e escandalosa nos seus trejeitos e modo de falar. Seja homossexual de forma normal como todo mundo é, não fazendo diferença de ninguém nos demais aspectos. Assim se fará respeitado como todo mundo deve ser. Muitas vezes o preconceito não é em relação à orientação, mas em relação às atitudes caricatas de alguns.
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