segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Vc acredita que a genialidade dos gênios seja fruto de algo biológico?

Em grande parte, sim. É uma questão genética. A inteligência e a criatividade estão ligadas ao número de conexões entre neurônios de específicas áreas cerebrais. Essas conexões são inatas e, em certa fase da primeira infância, são destruídas. Mas nem todas. As que sobram vão caracterizar a genialidade. Parte desse resultado já está no programa genético, mas parte se deve ao reforço em robustecer algumas em detrimento de outras. Daí a importância dos estímulos, especialmente multissensoriais, na tenra infância. Mas a qualquer época é possível criar e reforçar conexões neuronais e até mesmo, aumentar o número de neurônios. Mesmo uma potencial genialidade genética pode ser destruída se não for convenientemente estimulada. Por isso é importantíssimo a identificação de superdotados nas séries iniciais da educação infantil e encaminhá-los para um trabalho diferenciado que lhes estimule o florescimento de sua genialidade nas diversas modalidades. A ausência desse trabalho é uma perda irrecuperável, não só para a pessoa, mas para a comunidade e, ouso dizer até, para o mundo. Isso tem que ser feito por pessoal preparado, inclusive para dar o apoio psicológico, essencial para que se possa lidar de forma tranquila com a própria genialidade, sem desenvolver comportamentos inadequados. Quem entende disso é minha amiga Inês Sagula Fossa e a Zenita Cunha Guenther, do Centro de Superdotação de Lavras.
http://www.aspat.ufla.br/CEDET.htm ;
http://www.mensa.com.br/pag.php?p=87 ;
http://www.conbrasd.org/ .

Filosofia, Ciência, Arte, Cultura, Educação

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