Hoje vivemos em uma época em que o ensino a distância tende a ganhar uma importancia maior. Acha viável ter um modelo na qual um orientador, por meio da internet, orienta alunos em regiões distantes? E para fechar, qual é o seu método de estudo?

Claro que sim. Muito viável. A internet é uma excelente fonte de aprendizado. Veja-se o Desafio Nacional Acadêmico. Sugiro que entre no site dele e responda a questão que é apresentada a cada dia. Tem tudo na internet. É só saber descobrir. Tem-se que ter muita disposição, perseverança, paciência, nenhuma preguiça, muita disciplina e responsabilidade. Se não tiver, azar. Não consegue nada. Meu método de estudo é, simplesmente, me debruçar sobre o tema com profundidade, extensão e afinco. Pegar o máximo de fontes de referência, ler tudo, cotejar, e, finalmente, escrever um artigo explicando o tema, como se fosse um capítulo de livro para alguém aprender, com citações de fonte e tudo. Dá um trabalhão, mas se aprende para o resto da vida. Costumo montar uma apostila com tudo o que acho na internet, especialmente na Wikipedia e em seus links. Em inglês, porque em português e bem restrito. Se não souber inglês, trate de aprender e logo. Também compro livros ou pego em bibliotecas. Mas tem um porém. Você só vai aprender se estiver fascinado pelo assunto, se quiser saber o máximo possível, se adorar estudar aquilo. Se isso para você for um martírio, desista. Não vai aprender nada.
Para aprender um idioma rapidamente, pegue um livro escrito nele, compre um dicionário e uma gramática (com as explicações em português). Comece a ler e vá traduzindo com o dicionário. Ao mesmo tempo vá estudando a gramática. Em dois meses, com uma hora por dia (mesmo nos sábados, domingos e feriados), você aprende a ler e a escrever. Depois entre num curso para aprender a ouvir e falar.