quarta-feira, 8 de agosto de 2012

No Reason Rally, Richard Dawkins incentivou os participantes a confrontar os crentes em relação ao que ele chamou de as “mais absurdas crenças” (e.g., transubstanciação), afirmando: "Mock them, ridicule them in public. [...]". Opine.

Não concordo em ridicularizar ninguém por ser crente. Sou um ateu atuante e procuro convencer as pessoas, por argumentos, de que suas crenças são infundadas. Mas ser crente não significa ser burro e ignorante, apenas estar equivocado. Como ser ateu não significa ser culto e inteligente. Respeito quem não concorda comigo como gosto que respeitem meu posicionamento como sério, sincero, responsável, honesto e decente. Não admito que considerem que, por ser ateu, eu seja imoral, devasso ou indigno de confiança. Da mesma forma não acho que uma pessoa crente, por essa razão, seja perniciosa ou malintencionada. Tenho muitos amigos e amigas que são crentes aos quais devoto grande estima e respeito. Claro que também sei de crentes fingidos que querem se aproveitar da crendice do povo para se locupletarem. Esses eu abomino. Como abomino ateus imorais e aproveitadores.

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