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quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
Bonito. E esse aspecto evolutivo aí tá pelego demais pra mim, mas show. Bonito mesmo assim. Só que explica aí como a gente alcança a ~evolução~ tratando a cultura do gueto como cultura lixo, sem valor e chula? E a emancipação proletária, fica como? Não fica? Deixa as elites cuidarem da cultura?
Esta é a sua opinião, de que discordo. A emancipação proletária se dará com a migração dos proletários para a classe média, que, quando for a unica, acabará com o conceito de classes sociais. E, à medida que o povo for tendo acesso a níveis mais elevados de educação, acabará mudando suas predileções estéticas naturalmente, passando a apreciar a produção cultural que você chama de "elitista". Isso tem acontecido sempre que pessoas deixam de ser proletárias e se alçam a níveis maiores de renda e de educação. Por outro lado, no passado, o samba se originou nos guetos e é uma música de melodia, harmonia, ritimo e poesia maravilhosos. O Jazz e o Blues também surgiram nos guetos de New Orleans e são música de primeiro calibre. O fato da elite ter assimilado o Jazz, o Blues e o Samba se deveu a sua qualidade intrínseca, que superou qualquer preconceito contra a origem proletária deles. Isso não acontece com o Funk. O proletariado é capaz de fazer música e poesia de alta qualidade musical e literária sim. Veja o caso de Cora Coralina.
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