quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Prof. Ernesto, o que o Sr. acha da juventude de hoje, que crê no evolucionismo, mesmo tendo como maior parte da família (que tende na maioria das vezes estimular nas crenças populares e espirituais) acreditando que se existe um criador de tudo e todos?

Crer no evolucionismo não é uma atitude sensata. É preciso que se aceite o evolucionismo porque se está convencido de que seja verdadeiro por evidências e provas e não por crença. Só se pode crer em algo se não houver nenhum conhecimento estabelecido por evidências e provas a respeito. Então se pode crer no que apresentar os maiores indícios de plausibilidade, crença essa sempre provisória e passível de rejeição, face a outros indícios mais convincentes ou à obtenção de evidências ou provas. Que se convencer da veracidade da Teoria da Evolução em oposição à opinião corrente em sua família, deve argumentar com eles para convencê-los de seu equívoco e, não conseguindo, estabelecer um "modus vivendi" em que, uns aos outros, aceitem as concepções divergentes e se respeitem, sem agressões nem chacotas. Mas não se deve abdicar de conhecimentos bem estabelecidos em favor de crenças gratuitas, apenas para não discordar de quem quer que seja, inclusive pais, irmãos e cônjuges.

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