quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Esta resposta do Silvio Zanin merece ser publicada: 18/12/2015

Se você se refere a alma ou ao espírito, não vamos a lugar nenhum pois eles não existem. Se você se refere ao corpo material, isso depende, algumas pessoas irão ser enterradas, outras cremadas, outros corpos serão perdidos e nunca serão encontrados (como em casos de afogamentos por exemplo), alguns corpos antes de serem enterrados ou sepultados serão velados. De qualquer jeito, o que não se pode evitar, é a decomposição. A medida que o tempo irá passar, nosso corpo irá se decompor. Entretanto, os átomos não podem simplesmente parar de existir ''do nada''. Eles continuarão pela Terra, até o nosso planeta ser desintegrado (seja pela fase de gigante vermelha do Sol, seja por outros fenômenos cósmicos). De qualquer jeito, até os próprios prótons, nêutrons e elétrons de que somos feitos serão esgarçados pela expansão do universo que como se consta, está acelerando. Nem os neutrinos terão chance. O universo ficará cada vez mais rarefeito e qualquer tipo de vida não terá chance alguma para se desenvolver. Sobre a questão de onde viemos, a resposta é muito detalhada, o que eu posso dizer aqui, resumidamente, é que há um tempo muito remoto (cerca de 13,8 bilhões de anos), o universo surgiu. Surgiu se expandindo e logo depois, as quantizações fermiônicas e bosônicas começaram formando as partículas de matéria (como elétrons e prótons) e as partículas mediadoras das forças entre os férmions (como fóton, glúon etc). A medida que o universo foi se expandindo, ele também foi se arrefecendo, possibilitando a formação de estruturas mais complexas como átomos, moléculas, estrelas, planetas, galáxias, pessoas etc. Pelo processo evolutivo aqui na Terra começando desde a primeira molécula auto-replicante até gorilas e chimpanzés, estamos aqui. Somos parentes evolutivos de todos os animais (embora sejamos parentes mais ''próximos'' de alguns). Somos feitos de poeira estelar e somos essencialmente derivados das quantizações de campo. Nem os mais exímios poetas medievais poderiam descrever algo tão fantástico quanto a nossa origem natural.

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