Os buracos negros se formam pelo colapso gravitacional de estrelas que perderam sua capacidade de produzir energia por reações de fusão nuclear em seus núcleos e não podem mais gerar temperatura e pressão que contenham a tendência da gravidade de comprimir sua massa. Então ela se comprime subitamente, causando uma onda de choque, que resulta numa explosão de "nova" ou "supernova", que faz com que o envelope da estrala seja ejetado para o espaço, dando origem às nebulosas planetárias, como a do caranguejo e várias outras belíssimas. O núcleo remanescente, dependendo de sua massa, pode ter três destinos. Abaixo de 1,4 massa solares (limite de Chandrasekhar) o núcleo se transforma em uma estrela "anã branca", que é como uma brasa em extinção, sendo uma estrutura de hidrogênio metálico com traços de outros metais, com a gravidade sendo contida pela força advinda do princípio de exclusão de Pauli do gás de elétrons livres que envolve os núcleos. Acima disto e até 2,7 massas solares (limite de Tolman–Oppenheimer–Volkoff) o núcleo se transforma em uma "estrela de nêutrons" que é como um único núcleo atômico com a massa da estrela toda. Nesta situação a gravidade vence a exclusão de Pauli e injeta todos os elétrons dentro dos prótons, formando nêutrons, que se mantêm separados pela exclusão de Pauli dos próprios nêutrons. Estes são os "pulsares". Acima disto a gravidade funde os nêutrons em uma única hiperpartícula, cujo raio se torna menor que o "raio de Schwarzschild" do "horizonte de eventos", transformando o núcleo em um "buraco negro". Dele não há como nada escapar, nem a luz. Quanto aos "buracos brancos", trata-se de uma extensão matemática da solução das equações de Einstein para um buraco negro com rotação e, possivelmente, carga elétrica, que admite outro lugar do Universo em que a matéria colapsada emergeria num jorro. O buraco branco seria conectado ao negro por um túnel que seria um atalho por fora do espaço para levar um ao outro. Todavia não há indício nenhum da realidade desta possibilidade, muito explorada na ficção científica, como no livro e filme "Contato" de Carl Sagan ou no filme, "Portal das Estrelas". Mas é só ficção. Mesmo que existisse, tudo que mergulhasse no buraco negro sairia no buraco branco completamente destruído pela intensa gravidade, na forma de um plasma de partículas elementares, sem estrutura nenhuma.
Postagens do pensamento, textos, poemas, fotos, musicas, atividades, comentarios e o que mais for de interesse filosófico, científico, cultural, artístico ou pessoal de Ernesto von Rückert.
Clique no título da postagem para ver os comentários a seu fim e inserir um.
Clique no título do Blog para voltar a seu início.
Para buscar um assunto, digite a palavra chave na caixa do alto, à esquerda, e clique na lente.
Veja lá como me encontrar em outros lugares da internet.
Visite meu canal no you-tube.
Pergunte-me o que quiser no ask.
As perguntas e respostas do ask e as que dera no formspring antes são publicadas aquí também.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário