Isto é simples. O homem, possuindo inteligência, percebe que a maioria das ações tem um agente animal dotado de vontade. Assim ele estende tal conclusão às ações puramente naturais, imaginando um autor invisível, também dotado de vontade, que seriam entidades espirituais ou deuses. Isto se aplica a chuvas, secas, avalanches, vulcões, terremotos, doenças, morte e assim por diante. Se existem tais seres, quem sabe ele não podem escutar as preces e, se têm esse poder todo, porque não resolvem fazer mágicas e alterar, a seu comando, o curso da natureza. Esta é a origem da crença em deuses. Quanto à alma, a percepção de que o pensamento não parece pairar no corpo, como uma coceira ou uma dor pairam, faz supor, quase de imediato, alguma entidade incorpórea para sediá-lo. Além disso, é muito confortante considerar que, pelo menos, parte de nós não morre. Outra coisa é sobre a justiça. Achar que, numa outra vida, a maldade seja punida e o bem recompensado também é muito agradável. Tudo isso faz supor que existam deuses ou um só deus e que existam espíritos, dentre eles a alma humana e que essa alma sobrevive ao corpo e perdura eternamente, no inferno ou no paraíso. Uma análise profunda dessas possibilidades, contudo, encontra sérias dificuldades, à luz dos conhecimentos científicos atuais.
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