Não. Haveria contração se a aceleração de expansão do Universo fosse negativa. Então, num dado momento, como quando uma pedra jogada para cima atinge o ápice da trajetória, o expansão cessaria e começaria uma contração, por efeito da gravidade do Universo inteiro. Mas o tempo continuaria a prosseguir, e, inclusive, a contração não seria equivalente a uma reversão da expansão, porque a entropia continuaria a aumentar. O Big Crunch seria atingido quando a densidade retornasse aos valores que tinha no Big Bang. Aí as equaçõea cosmológicas não mais prevalecem, pois suas hipóteses não se aplicam. Mas elas prevêem que, quando isto ocorrer, haveria o início de uma nova expansão, isto é, um novo Big Bang. Todavia isto não se pode garantir, pois, então, seria como se um novo Universo estivesse surgindo, com outro tempo, outro espaço, outro conteúdo, outras leis físicas e outras constantes fundamentais. Poderia ser tudo diferente e, mesmo, não acontecer mais nada. Isto seria um fim real do Universo, com a cessação da existência de tudo, inclusive do tempo e do espaço, nem vazio.
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