Claro que não! Se for infinito isto é obvio, pois, de qualquer ponto, ele se estende infinitamente em todas as direções. Mas, mesmo que seja finito, não tem centro nem bordas. É que, neste caso, ele teria uma curvatura positiva. Isto significa que, nas três dimensões, ele seria como a superfície de uma esfera é em duas dimensões. Nenhum ponto da superfície pode ser considerado o centro dessa superfície, pois, a partir de qualquer um, ela se estende igualmente em todas as direções sobre a superfície, que, inclusive, não tem borda. Se um ponto se mover sempre para frente sobre ela, voltará ao lugar de partida, vindo por trás. Agora imagine isto no espaço tridimensional curvo, que seria uma hiperesfera imersa em um hipotético espaço euclideado plano quadridimensional. Mas isto não existe. Na natureza, a quarta dimensão não é espacial, mas temporal. Mas um espaço tridimensional positivamente curvo pode existir. Só que os dados observacionais cosmológicos indicam que o espaço do Universo não tem curvatura global, mas apenas localizada, em torno dos corpos celestes, como galáxias, nebulosas, estrelas e planetas. Assim ele deve ser infinito, pois há uma correlação entre a curvatura e a finitude ou infinitude, dada pelas soluções das equações cosmológicas.
Postagens do pensamento, textos, poemas, fotos, musicas, atividades, comentarios e o que mais for de interesse filosófico, científico, cultural, artístico ou pessoal de Ernesto von Rückert.
Clique no título da postagem para ver os comentários a seu fim e inserir um.
Clique no título do Blog para voltar a seu início.
Para buscar um assunto, digite a palavra chave na caixa do alto, à esquerda, e clique na lente.
Veja lá como me encontrar em outros lugares da internet.
Visite meu canal no you-tube.
Pergunte-me o que quiser no ask.
As perguntas e respostas do ask e as que dera no formspring antes são publicadas aquí também.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário