Nunca cogitei em passar para o "lado negro", especialmente porque tive o exemplo de meu pai e de minha mãe, que forjaram minha personalidade ética com suas lições de vida e se tornaram modelos de integridade e bondade para mim. Minha convicção de que é preferível ser tapeado do que tapear, levar prejuízo do que dar prejuízo e esse tipo de coisa é muito arraigada. Tanto que não penso duas vezes no que vou falar. Digo o que me vem à cabeça, o que sempre é a verdade e pronto. Se a verdade me prejudicar, eu mereço. Dinheiro, eu não ligo mesmo. Quando me traem a confiança, isto me entristece, pois, às vezes, é uma pessoa a quem quero bem e que, então, não mais poderei respeitar e estimar. Quanto ao amor, sempre considerei que é uma coisa inteiramente gratuita, isto é, que se dá sem esperar retorno. Assim nunca sofri por amor, pois nunca espero retorno, nem deixo de amar por não ser correspondido. Também não tenho nem nunca tive o mínimo ciúme de quem amo, a quem concedo total liberdade de amar a quem quiser, pois amor não admite posse do ser amado. Já fui preterido por inveja, mas não ligo. No fim das contas, acabo sendo mais respeitado e admirado como derrotado do que o vencedor. Mas não é isto que busco. É claro que ser admirado e respeitado é muito gratificante, mas não ajo visando isto. Em meu altar existe uma santíssima trindade, a que dedico meu pensar e meu fazer: o bem, a verdade e o amor. Isto é que poderá tornar o mundo melhor.
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