sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O que vem por último no átomo? Quark? E antes disso?

A matéria é constituída de átomos, que possuem um núcleo com prótons e nêutrons, envolvidos por elétrons. O espaço entre eles é preenchido pelo campo elétrico no núcleo. Além disso existem partículas instáveis que são emitidas e absorvidas dentro do núcleo, como vários mésons e os campos das interações nucleares fraca e forte. Os prótons e nêutrons são bárions, constituídos de quarks (1up, 2down=neutron; 2up,1down=próton). Os elétrons são léptons não constituídos de nada mais fundamental do que eles mesmos. Todas estas partículas elementares (quarks e leptons) são quantizações de algum campo de matéria. A teoria das supercordas considera que elas sejam cordas em forma de anéis, ao invés de esferas. A teoria das branas considera que essas cordas sejam tubos enrolados. De que seriam feitos esses tubos ou essas cordas? De concentrações do campo de matéria. De fato, o componente básico de todo o conteúdo do Universo, tanto das partículas materiais, que são férmions, quanto das mensageiras das interações, que são bósons, é, simplesmente "campo", que não é feito de nada mais primitivo do que ele. Há vários tipos de campo, da matéria bariônica, leptônica, dos bósons das interações forte (gluons), fraca (W e Z), eletromagnética (fóton). A interação gravitacional também seria mediada por um bóson, o graviton. Mas ainda não há uma teoria comprovada que o inclua num mesmo esquema dos outros, o que a teoria das supercordas e branas pretende. Só que ainda é uma hipótese e não uma teoria. Para todos os efeitos, a gravitação é o resultado do encurvamento e, possivelmente torção, do espaço-tempo.

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