É a capacidade de fazer escolhas. Isto é um fato e uma prova de que o Universo não é determinístico. Alguns consideram que as escolhas já estão previamente feitas com base na genética, na história de vida e nas circustâncias em que se apresenta o ato de escolha. Não é verdade. Tais fatores indicam uma predisposição maior para alguma dada escolha mas não a determinam. No momento de decidir a pessoa pode optar por escolher o que não seria mais provável que fizesse. E isto não é uma característica apenas humana. Qualquer animal que possua sistema nervoso procede a escolhas, mesmo que não tenha consciência. Uma formiga decide, a cada momento, qual o trajeto a seguir em função das possibilidades apresentadas que são analisadas insconscientemente por seu sistema nervoso e, então, há uma escolha, que não é nem aleatória nem determinística, mas probabilística. E isto significa que uma opção pouco provável pode acontecer. E sua ocorrência é fruto de uma decisão por livre arbítrio. Note que o livre arbítrio não exclui o fato de que alguma opção possa ter um poder persuasivo bastante forte. Mas isto não determina que ela seja a escolhida. Isto é o livre arbítrio. No fundo, pode-se dizer que o livre arbítrio é uma consequência do caráter probabilístico do comportamente quântico fundamental da natureza.
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