Obrigado pela apreciação, Cherrock. Nunca traí a pessoa que está sendo minha companheira. Em verdade, de forma comprometida, eu só já tive dois amores: minha primeira e minha atual mulher. Mas, mesmo sem compromisso, não traí os meus amores. Mas tive poucos. Em verdade, apenas seis. Certamente já me senti atraído por mais pessoas femininas, mas não posso dizer que as amei. E nunca transei com ninguém que não amasse. Em verdade, só já transei com três mulheres na vida. Além das minhas duas esposas, apenas com meu primeiro amor da faculdade, que não foi para frente. Os demais, um foi de minha adolescência, e os outros puramente platônicos, mas não menos intensos. Mas tive, realmente, momentos em que desejei transar com outras mulheres, que me atraiam e, até, de quem gostava (não que amasse), mas nunca o fiz, porque não acho que seja correto, uma vez que a pessoa com que estou comprometida espera que eu seja seu parceiro exclusivo. Não acho que isso seja uma necessidade. O compromisso num relacionamento amoroso é de dedicação e não de exclusividade nem de perenidade. Todavia, se se aceita o compromisso de exclusividade, como eu aceitei, há que se honrá-lo. Não o fazer é uma grande vilania. Isso só pode ser feito se as pessoas envolvidas estão de acordo que possa acontecer sem problema. É uma questão ética. Quanto a amor, o fato de se amar a mais de uma pessoa não diminui nem um pouco o amor que se tem a cada uma. E também pode se admitido que pessoas possam se relacionar sexualmente sem amor, mas, certamente, com respeito, consideração e afeto. Mesmo plurivocamente.
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